Via Diário de Notícias.
«Fernando Araújo. É médico, mas também gestor. Dirige o Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, e tem sido distinguido pelos serviços que a sua unidade tem prestado. O sucesso pode estar na aposta nas lideranças, no planeamento e na motivação passada à equipa. Falhas tantas vezes detetadas no SNS, onde diz que há demasiada politização dos cargos públicos, o que não ajuda à profissionalização do sistema de saúde. Vou dar um exemplo: uma unidade que tem 400 milhões de orçamento, como é o caso dos hospitais de São João, Santa Maria, CHUC, etc., não é possível gerir com uma gestão amadora. Portanto, a exigência e a complexidade na gestão da saúde implicam que tenhamos os melhores à frente das instituições.»António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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