quarta-feira, 30 de junho de 2021

Carlos Monteiro, um político perigoso


Dizem que digo mal. A esses, apenas digo que sou desviante e que gosto da diferença.
É necessário perceber que não olho para a política para ganhar. 
Gosto da política com a naturalidade da cor vermelha do sangue que nos corre nas veias. 
A política que existe na Figueira está preparada para quem vive do sistema, isto é, para quem vive dependente das classes dirigentes. 
O sistema não está preparado para mentes livres e independentes.

Hoje, tive oportunidade de acompanhar, via interenet, pela primeira vez, a sessão da Assembleia Municipal.
Tive oportunidade de ver as intervenções. Tive oportunidade de ver como o PS/Figueira lida politicamente na AM com a maioria absoluta que conquistou nas autárquicas de 2017.

Porém, estive particularmente atento ao presidente da câmara por sucessão, o político doutor Carlos Monteiro.
Falou de muita coisa e falou do Cabedelo. Do alto do pedestal a que ascendeu por sucessão, pôde impunemente tecer insinuações e insultar quem não pensa como ele sobre o que estão a fazer ao Cabedelo. Disse por exemplo, que só quem tinha interesses pessoais no Cabedelo é que não tem a visão idílica que ele tem sobre aquele espaço. Pessoalmente, estou perfeitamente à vontade  porque o único interesse que sempre tive e tenho pelo Cabedelo, é por ter sido (e vai continuar a ser) um espaço que me acompanhou na viagem que estou a fazer pela vida.

Sei que haverá sempre quem lhe tire o  chapéu. Há sempre gente para tirar o chapéu à esperteza vivaz. 
O presidente de câmara por sucessão quer passar por um político teso, duro, determinado. Daqueles que não abrem caminhos, rasgam avenidas...
Porém, há um adjectivo a acrescentar aos anteriores sobre o político Carlos Monteiro: é politicamnte perigoso. 
Carlos Monteiro, o político (a pessoa não me interessa para nada), é perigoso porque considera que tudo pode dizer e que tudo lhe é permitido por estar no poder.

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