“Não pensem que um ser humano possa ser muito diferente de outro.
A verdade é que fica com vantagem quem tiver sido formado na escola mais rude.”
― Tucídides
A crise de políticos com capacidade de liderança, há muito que é visível a olho nu na Figueira da Foz. Isso, devia ser fonte de preocupação, pois é um problema patente em todo o espectro político partidário local. Da esquerda à direita. Na cidade, nas vilas e nas Aldeias.
Alguns, dos políticos no activo passaram pelo crivo das juventudes partidárias. Seria de supor que a “ética e a educação política” por elas, putativamente, ministradas, tivessem produzido quadros políticos e cidadãos inspirados para servir a cidade, as vilas e as Aldeias, com ideais assentes, naturalmente, pelos valores políticos e sociais do respectivo perfil partidário.
Infelizmente, porém, o que as famosas “jotas” têm dado ao concelho, são alguns arrivistas sem substância, que se subordinam à lógica dos aparelhos e fazem eco de ideias gastas, não trazendo nada de novo para o espaço político, para além das suas irrelevantes e dispensáveis figuras.
Aliás, essas "jotas" partidárias, em especial as dos grandes partidos (leia-se PS e PSD), são reconhecidas como belas agências de emprego, sem que isso provoque escândalo de maior num concelho que faz parte de um estado que se reclama de direito, mas que, infelizmente, o atropela constantemente.
Nada mais natural, por isso, que chegássemos aonde chegámos: a ser governados por gerações de lateiros partidários, a quem nunca passou pela cabeça pôr os interesses da polis à frente dos seus. Isto, sem esquecer a ausência de sentido de estado, apesar de encherem a boca de serviço público.
Claro, que quem lembra isto passa a ser seu inimigo, pois os seus horizontes não passam por aí. Os culpados, todavia, não são eles, mas quem anda há dezenas de anos a votar em chicos-espertos, ainda por cima provincianos, em vez de escolher políticos com postura e sentido genuíno de servir.
Podem perguntar: mas, onde é que eles estão?
A resposta é simples: afastaram-se da política. Em quarenta anos pouco, ou nada, mudou. Já no tempo em que andei pela política activa dei conta de uma coisa que permanece actual: “todos os partidos não gostam de gente que pensa. Apenas gostam de gente que concorde.”
A verdade é que fica com vantagem quem tiver sido formado na escola mais rude.”
― Tucídides
A crise de políticos com capacidade de liderança, há muito que é visível a olho nu na Figueira da Foz. Isso, devia ser fonte de preocupação, pois é um problema patente em todo o espectro político partidário local. Da esquerda à direita. Na cidade, nas vilas e nas Aldeias.
Alguns, dos políticos no activo passaram pelo crivo das juventudes partidárias. Seria de supor que a “ética e a educação política” por elas, putativamente, ministradas, tivessem produzido quadros políticos e cidadãos inspirados para servir a cidade, as vilas e as Aldeias, com ideais assentes, naturalmente, pelos valores políticos e sociais do respectivo perfil partidário.
Infelizmente, porém, o que as famosas “jotas” têm dado ao concelho, são alguns arrivistas sem substância, que se subordinam à lógica dos aparelhos e fazem eco de ideias gastas, não trazendo nada de novo para o espaço político, para além das suas irrelevantes e dispensáveis figuras.
Aliás, essas "jotas" partidárias, em especial as dos grandes partidos (leia-se PS e PSD), são reconhecidas como belas agências de emprego, sem que isso provoque escândalo de maior num concelho que faz parte de um estado que se reclama de direito, mas que, infelizmente, o atropela constantemente.
Nada mais natural, por isso, que chegássemos aonde chegámos: a ser governados por gerações de lateiros partidários, a quem nunca passou pela cabeça pôr os interesses da polis à frente dos seus. Isto, sem esquecer a ausência de sentido de estado, apesar de encherem a boca de serviço público.
Claro, que quem lembra isto passa a ser seu inimigo, pois os seus horizontes não passam por aí. Os culpados, todavia, não são eles, mas quem anda há dezenas de anos a votar em chicos-espertos, ainda por cima provincianos, em vez de escolher políticos com postura e sentido genuíno de servir.
Podem perguntar: mas, onde é que eles estão?
A resposta é simples: afastaram-se da política. Em quarenta anos pouco, ou nada, mudou. Já no tempo em que andei pela política activa dei conta de uma coisa que permanece actual: “todos os partidos não gostam de gente que pensa. Apenas gostam de gente que concorde.”
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