"Enquanto escrevo estas linhas, a contagem oficial de casos confirmados de Covid-19 na Terra é de cerca de 5 milhões e uma taxa de mortalidade de 6,6%. Em Portugal, o número de novos casos tem diminuído de semana para semana, tendo hoje 30 mil infetados, estando o país na 26.ª posição mundial, com uma taxa de mortalidade de 4,2%. São estes os números com que os responsáveis políticos de todos os países se digladiam diariamente para encontrar as melhores soluções para o desconfinamento e para o relançamento da economia.
Contudo, este relançamento da economia não depende só da bondade das medidas já tomadas no concelho ou no país, mas também e, principalmente, do estado da economia dos países com quem nos relacionamos ao nível das trocas comerciais e, obviamente, das grandes potências mundiais. Pois, como todos muito bem sabemos, para o bem e para o mal, vivemos numa economia globalizada. E, infelizmente, existem muitos países onde a evolução da doença não tem ainda sinais de estar a melhorar e que, ao contrário de nós, ainda têm fortes medidas de isolamento.
Por outro lado, não sabendo como vai evoluir a situação nos próximos meses e até nos próximos anos, se ou quando vai existir vacina ou tratamento eficaz, desconhecemos, na realidade, que estratégia irá ser eficaz. Isto implica que os decisores tenham de ter a humildade para constantemente ir adaptando as suas opções à medida que a experiência adquirida e o conhecimento científico acerca deste novo vírus evolui.
Considero que o lay-off, os apoios financeiros às empresas, as moratórias, os apoios para assistência à família, os apoios “Figueira Vale Mais”, a distribuição de EPI, as isenções de taxas, o alargamento de esplanadas, os apoios às IPSS, a distribuição de computadores, internet e refeições nas escolas, os apoios alimentares e aos idosos e isolados, os transportes escolares e de doentes, entre muitas outras medidas, têm contribuído para reduzir o impacto imediato da pandemia na sociedade figueirense, tendo o município já despendido, só em 2 meses, cerca de 1 milhão de euros. Todavia, para se definirem medidas económicas mais estruturais teremos de perceber o sentido da evolução da nossa aldeia global."
Via Diário as Beiras
Contudo, este relançamento da economia não depende só da bondade das medidas já tomadas no concelho ou no país, mas também e, principalmente, do estado da economia dos países com quem nos relacionamos ao nível das trocas comerciais e, obviamente, das grandes potências mundiais. Pois, como todos muito bem sabemos, para o bem e para o mal, vivemos numa economia globalizada. E, infelizmente, existem muitos países onde a evolução da doença não tem ainda sinais de estar a melhorar e que, ao contrário de nós, ainda têm fortes medidas de isolamento.
Por outro lado, não sabendo como vai evoluir a situação nos próximos meses e até nos próximos anos, se ou quando vai existir vacina ou tratamento eficaz, desconhecemos, na realidade, que estratégia irá ser eficaz. Isto implica que os decisores tenham de ter a humildade para constantemente ir adaptando as suas opções à medida que a experiência adquirida e o conhecimento científico acerca deste novo vírus evolui.
Considero que o lay-off, os apoios financeiros às empresas, as moratórias, os apoios para assistência à família, os apoios “Figueira Vale Mais”, a distribuição de EPI, as isenções de taxas, o alargamento de esplanadas, os apoios às IPSS, a distribuição de computadores, internet e refeições nas escolas, os apoios alimentares e aos idosos e isolados, os transportes escolares e de doentes, entre muitas outras medidas, têm contribuído para reduzir o impacto imediato da pandemia na sociedade figueirense, tendo o município já despendido, só em 2 meses, cerca de 1 milhão de euros. Todavia, para se definirem medidas económicas mais estruturais teremos de perceber o sentido da evolução da nossa aldeia global."
Via Diário as Beiras
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