Por cá, continua a fábula da sardinha, a cigarra e a formiga...
Todas as boas histórias da preservação das espécies começam assim. E esta, a da sardinha, continua muito boa...
Todas as boas histórias da preservação das espécies começam assim. E esta, a da sardinha, continua muito boa...
Ricardo
Silva, na última reunião de câmara, realizada à porta fechada na passada segunda-feira, apresentou uma moção a favor do aumento da quota ibérica da
captura de sardinha para 15,4 mil toneladas, contra as actuais 10,8
mil, tendo como destinatário a tutela das pescas.
A
proposta foi chumbada, com seis votos contra do PS. Além de Ricardo Silva, o proponente, os outros dois vereadores
eleitos pelo PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, também votaram a favor. Assinale-se, por se caso raro, a unanimidade de voto nos eleitos pela lista do PSD nas eleições de 2017.
Segundo uma publicação no facebook na página Carlos Tenreiro - Mudar Porque a Figueira Merece, "o Vereador Miguel Babo(PSD) lamentou o facto do governo continuar sem um estudo rigoroso que permita avaliar, em concreto, qual a quantidade de sardinha que pode e deve ser capturada anualmente. Adiantou que não serão agora as poucas toneladas a mais reivindicadas que irão alterar as medidas de defesa da espécie.
Por sua vez o Vereador Carlos Tenreiro do PSD chamou a atenção para a forma ponderada como a comunidade piscatória, ao longo dos tempos, sempre conseguiu avaliar os stocks anuais de sardinha, ainda que assente em análises empíricas tendo por base a experiência de quem "está no terreno" no dia a dia, sendo certo, afirmou “que a ausência do estudo fragiliza fortemente a capacidade negocial do governo quando as quotas são discutidas no seio da Comunidade Europeia, por estar desprovido de argumentos sólidos para contrapor o que ali é determinado e que regra geral acaba sempre por penalizar o nosso país. É tempo dos Governos de Portugal assumirem uma atitude mais séria e os Municípios ligados à captura da sardinha unirem-se em redor duma politica conjunta que promova a defesa dessa actividade."
Por sua vez o Vereador Carlos Tenreiro do PSD chamou a atenção para a forma ponderada como a comunidade piscatória, ao longo dos tempos, sempre conseguiu avaliar os stocks anuais de sardinha, ainda que assente em análises empíricas tendo por base a experiência de quem "está no terreno" no dia a dia, sendo certo, afirmou “que a ausência do estudo fragiliza fortemente a capacidade negocial do governo quando as quotas são discutidas no seio da Comunidade Europeia, por estar desprovido de argumentos sólidos para contrapor o que ali é determinado e que regra geral acaba sempre por penalizar o nosso país. É tempo dos Governos de Portugal assumirem uma atitude mais séria e os Municípios ligados à captura da sardinha unirem-se em redor duma politica conjunta que promova a defesa dessa actividade."
Registe-se, que os
armadores defendem o aumento para as 16 mil toneladas.
Já no início de
junho Ricardo Silva havia defendido o aumento da quota. Na
altura, o presidente da câmara defendeu a necessidade de haver uma
gestão dos stocks, para evitar que a espécie fique em risco de
extinção. Por outro lado, Carlos Monteiro frisou que estava previsto o
aumento da quota, no decurso da época de pesca, dependendo dos
resultados da monitorização dos cardumes de sardinha na península.
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