terça-feira, 4 de junho de 2019

A sardinha, a cigarra e a formiga...

Na Figueira teve início ontem a safra da sardinha, nove meses depois do início da paragem biológica. As sete embarcações da Figueira da Foz dedicadas àquela espécie chegaram cedo ao porto de pesca. Cada barco capturou o máximo permitido por dia - 141 cabazes, com 22,5 quilos cada.Só o preço pago na lota, dois euros por quilo, é que não foi aquele que os produtores de peixe pretendiam.
"A sardinha da nossa costa só faltará na cidade se os mercados diferirem muito em termos de preço. Ou seja, se Peniche pagar bem acima daquilo que se praticar na lotada Figueira da Foz, nós não podemos perder a oportunidade de rentabilizar o pouco que podemos pescar",  António Miguel Lé.
O dia de ontem foi apenas o primeiro dia do resto da safra deste ano, que poderá prolongar-se até novembro. Em julho afere-se a quantidade de sardinha capturada ao abrigo da quota, de 10.800 toneladas, atribuída à Península Ibérica (dois terços são para Portugal), que poderá ser revista em alta, depois de analisados os dados mais recentes. 


Na segunda reunião de câmara realizada no mês de maio passado, conforme se pode ler na imagem acima, sacada ao Diário as Beiras de 21 de maio passado, Ricardo Silva, vereador PSD, foi acusado de cigarra pelo presidente Monteiro.
Carlos Monteiro disse que Ricardo Silva estava desfasado. Não era essa ideia dos armadores figueirenses. 


Mas, ontem, segundo o que se pode ler na edição de hoje do Diário as Beiras, afinal os armadores sempre querem o aumento da quota...
Na Figueira, a pesca da sardinha tem um elevado impacto  a nível económico, cultural e social, apesar das dificuldades acrescidas  para a pesca, que resultaram do acrescento dos 400 metros do molhe norte.

Os pescadores defendem um aumento para, no mínimo, de 16 mil toneladas, sem colocar em risco os stocks

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