"Paulo Macedo, presidente da CGD"...
"Começa a ser óbvio que Paulo Macedo segue na CGD a mesma estratégia com que ganhou notoriedade na DGCI, muitas conferências onde fala bem de si próprio para muitos convidados que irão falar bem dele, graxa à comunicação social e aos opinion makers e aproveitamento de resultados que não resultam de quaisquer medidas de gestão para promover-se a si próprio.
O problema é que na DGCI tinha gente cujo trabalho podia ser aproveitado em benefício da imagem do diretor-geral, mas numa empresa os resultados são medidos no balanço e não em comunicados de imprensa com resultados parciais. Daí que nada se veja de resultados na CGD para além das conferências organizadas pelo Macedo para promover o culto da personalidade, a única coisa parece estar a fazer é a descaracterizar o banco e a compensar os buracos com receitas de comissões sobre jovens e pensionistas pobres.
Até parece que o bondoso Macedo parece estar a correr com tudo o que é pobretana que não traz lucros ao banco, transformando-o numa máquina de fazer dinheiro fácil, como se fosse um banco qualquer. Quanto a resultados, a CGD continua na cauda da banca nacional e não vai ser com comissões pagas por pensionistas pobres que vai ter lucros. Talvez não fosse má ideia o Macedo gastar menos dinheiro em conferências em vez de cobrar comissões aos clientes mais pobres."
Paulo Macedo fecha primeiro ano com novo aumento de comissões...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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