sábado, 3 de fevereiro de 2018

As pequenas coisas e as coisas pequeninas que condiocionam as nossas vidas...

Pequenas coisas, não coisas pequeninhas...
"Estado do ambiente", uma crónica de João Vaz,  consultor de ambiente. Via AS BEIRAS.
"O estuário do rio Mondego está muito poluído, morre o peixe, desparece a vida. O canal que fornece a água potável à Figueira, e onde a indústria também se abastece, encontra-se ameaçado. As matas arderam. Nas praias há imenso lixo, em especial plásticos, mas informação ofi cial sobre o fenómeno não existe nem são conhecidas medidas concretas de limpeza. A taxa de separação e reciclagem não chega aos 10%. A produção de energia renovável não é tema. A mobilidade urbana centra-se no automóvel. O consumo de água com regas e jardins continua por racionalizar. Sobre a qualidade do ar pouco sabemos porque não há medições nem dados públicos. Queixas relativas ao ruído aumentaram ou diminuíram? E como estamos de biodiversidade, temos mais ou menos abelhas polinizadoras? E a vespa asiática já chegou à Figueira? Que medidas de adaptação climática foram tomadas? Relação entre o estado do ambiente e a saúde dos fi gueirenses? O mesmo se passa com muitos outros indicadores ambientais, não há dados nem ninguém parece interessado em saber como está a “biosfera local”. A preocupação pelo ambiente dos responsáveis locais, em especial do executivo camarário, é meramente funcional e normativa. Não existe vontade de mudar e melhorar o desempenho ambiental, porque para isso seria necessário conhecer melhor o estado do ambiente. Manifestamente o atual executivo não conhece os principais desafi os em matéria de política de ambiente nem tem uma ação esclarecida sobre o assunto."

Coisas pequeninas, não pequenas coisas...
Carlos Monteiro, o novo líder da concelhia do PS, que concorreu sozinho, neste momento, no PS figueirense é melhor do que os outros todos, juntos. 
É vereador há tês mandatos. E, como para bom entendedor meia palavra basta, anunciou, agora, que quer ser o senhor presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz em 2021. A Aldeia merece. E, se a maioria dos figueirenses nele votar, merece pior ainda. É isso o destino.
Pergunta do jornalista:
- Já traçou as linhas de acção do seu mandato na direção do PS?
Resposta de Carlos Monteiro:
- Fundamentalmente, há que trazer mais gente à participação política. Hoje, com as redes sociais, as pessoas emitem opinião sobre tudo, mas é uma opinião muitas vezes não discutida, não participada, e acho que, em termos cívicos e políticos, é necessário incrementar essa discussão
Pergunta do jornalista: 
- Quer se candidato à câmara, em 2021? 
Resposta de Carlos Monteiro:
- Não tenho, hoje, esse objectivo definido. Aliás, porque não faz sentido. Se me perguntarem: “Está preparado para poder ser?”. Sim, não me assusta. “Vive com isso no pensamento todos os dias?”. Não. Ser candidato à Câmara da Figueira da Foz, ou outras, prestar serviço público, acho que qualquer um de nós gostaria. Se as condições estão reunidas em 2021, isso é uma questão diferente. Não rejeito [essa possibilidade], mas não vivo com isso no pensamento

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