Foto sacada daqui |
Dele, dizem, que quando os jovens viajantes portugueses partirem à conquista do mundo, já ele levará uma vantagem considerável.
Dele, dizem, que vai continuar a coleccionar quilómetros pelo globo.
Dele, dizem, que apesar da imensidão do planeta e das longas ausências do país, continua a manter a sua relação afectiva à Figueira da Foz, que é tudo menos superficial.
Dele, dizem, que olha há 30 e tal anos para a Figueira da Foz com olhos de ver.
Dele, dizem, que o que tem visto ao longo das últimas três décadas, não é, de todo, agradável: “desde que começou a ser observada pelo seu olhar, a Figueira não tem evoluído, a nível urbanístico”.
Em 2009, em novembro, na opinião de Gonçalo Cadilhe, a Praia da Claridade “perdeu uma boa oportunidade de ser a Biarritz ibérica, falando em termos turísticos”.
Contudo, a zona ribeirinha continuava a encher o seu olhar, como uma paisagem que gosta de ver. Mas o resto do conjunto, faz da Figueira “uma cidade tão feia como qualquer outra cidade feia do mundo”.
Em 2009, Gonçalo Cadilhe deu "total apoio" a Duarte Silva.
Todavia, em 2013 Gonçalo viu algo em João Ataíde (o candidato contra quem ele apoiou “totalmente” Duarte Silva em 2009!..) e por isso aceitou mandatar a sua candidatura.
Em 2017, o mandatário da candidatura de João Ataíde é, novamente, o escritor figueirense Gonçalo Cadilhe.
Surfista amador, viajante profissional e escritor da moda, ele costuma voltar de quatro em quatro anos à sua terra natal, para surfar a sua onda e, naturalmente, apoiar o seu candidato.
Às vezes, fico com a sensação que andar tanto a pé tem as suas desvantagens...
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