A demagogia é uma demostração de miséria.
Rima, de facto, com democracia, mas não é democrática.
É uma ilusão.
Por vezes, uma ilusão que comove, que convence, que convida à devoção, mas que, por todas essas vias, apenas simula e engana.
Daí, que uma das criaturas politicamente menos recomendáveis seja o demagogo.
O demagogo é o lisonjeador, o grande orador, o fulano eloquente, carismático.
Parece grande, elevado, mas é apenas insuflado, um pequenote que, pela redução de si mesmo, disfarça a sua pequenez, projectando-se, em zoom progressivo, como maior do que os outros.
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