Não há um problema na politica figueirense.
Ela mesmo, é o problema.
Antes de mais temos os partidos políticos.
Todos eles, de pequena dimensão - em todos os sentidos.
Depois, temos os políticos.
Ou melhor, a seita que anda ao cheiro da "coisa".
Por fim, temos o Povo.
E o seu comodismo.
Este, é o tempo de os políticos falarem sobre a herança e os valores da democracia e expressar a sua disponibilidade em prol do bem e do bom da Figueira, do seu concelho e do seu Povo.
O ciclo é assim: repete-se de 4 em 4 anos.
A miséria, porém, em 2017, agravou-se.
Por ora, a esperança não abunda.
Em compensação, sobejam os oportunismos e as conveniências.
É sempre assim.
Entre o tira, o mete, o rapa e o põe, sobrou a miséria.
O que há disponível não vai chegar para todos.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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