sábado, 1 de julho de 2017

José Duarte Pereira: um presidente que é uma pessoa


Na passada sexta-feira, estive na sessão da Assembleia Municipal.
Tive oportunidade, mais uma vez, de constatar o ser humano de excelência que é José Duarte Pereira, o presidente daquele órgão autárquico.
Não é o melhor, nem o mais competente, presidente de uma Assembleia Municipal, mas  exerce o cargo com modéstia, respeito por todos, cordialidade democrática, tem estados de espírito, emociona-se (como aconteceu) e é exigente q.b..
Bastava-me que os políticos fossem assim.

A descredibilização que atinge a política concelhia, não é pontual nem subjectiva. 
É um processo evolutivo que ultrapassa as circunstâncias, os partidos e as personalidades. 
Radica-se na constatação quotidiana que os políticos figueirenses, seja qual for a sua ideologia, não são capazes de resolver os principais problemas do nosso concelho.
Isto afecta profundamente a democracia na Figueira, quer na forma como as pessoas a avaliam, quer na forma como as pessoas participam nela. 
Vamos ver em outubro próximo, via números e percentagem de votantes, o quão frágil está o instrumento a que se pretendeu reduzir a democracia: o voto, as eleições. 
Esta fragilização da participação popular, através do voto, a concretizar-se, constituirá um inevitável empobrecimento da democracia figueirense.

É neste contexto, penoso e difícil, que José Duarte Pereira tem desempenhado o melhor que sabe e pode o difícil cargo de Presidente da Assebleia Municipal da Figueira da Foz.

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