João Vaz, via AS Beiras:
"Na sua coluna de opinião, Isabel Maranha Cardoso critica a forma como a cultura e as artes surgiram na cidade. Afirma que “estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária” entre outros aspectos são “enfeites” de gosto duvidoso. Discordo. Azulejaria é bem-vinda na Figueira, os vários locais preenchidos por azulejos ficaram esteticamente mais interessantes, desde os acessos ao Bairro Novo (escadarias) até ao muro do cemitério de Buarcos.
A “estatuária avulsa” (bustos de figuras políticas? a famosa “Preguiça”?) nas Abadias é um conjunto de esculturas de grande qualidade estética. E nos Jardins, as figuras colocadas trouxeram vida e cultura aos espaços. Neste capítulo a Câmara mostra arrojo, e bom gosto, dinamizando novas formas de expor e promover a “Arte Pública”.
A Câmara Municipal faz um bom trabalho na divulgação cultural e artística. Os murais, presentes nas escadas do Museu, paredes devolutas do Bairro Novo, frente do CAE,.etc. deram vida às estruturas e são obras esteticamente apelativas. Correspondem àquilo que se faz em toda a Europa, de Lisboa a Varsóvia. Bansky também é artista! (e vale milhões….)
Há muito conservadorismo na forma como as pessoas encaram a arte e a sua inserção no meio urbano. António Tavares, o vereador da Cultura, soube vencer a resistência à mudança dos padrões estéticos, aproximando-nos da Europa cosmopolita e moderna. Bem haja."
Nota de rodapé.
Com todo o respeito e consideração pela opinião do João Vaz, eu tenho amigos reais, não como eu imagino que eles são na política activa...
Mas, também entendo perfeitamente o João Vaz: milhões de pessoas têm um mesmo amigo imaginário...
E, a isso, chamam religião!..
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