«... olhando a Figueira percepciona-se uma cidade que continua apática e incapaz de incapaz de reinventar as suas novas funções. Na ausência de uma comunicação política objectiva e capaz, que nos mostre mais do que os olhos de qualquer cidadão Figueirense vê, o que salta à vista são “enfeites urbanos” de gosto duvidoso, estatuária avulsa, pintura mural nem sempre apropriada, azulejaria se calhar desnecessária, ajardinamentos “démodé” e passadiços luminosos…
A participação democrática dos cidadãos na vida das suas comunidades legitima as escolhas das equipas autárquicas e as políticas públicas implementadas por elas. É preciso mais pois o que se vê …“É muito poucochinho!”»
- Isabel Maranha Cardoso, economista, via o jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Resumindo e concluindo. Nestes 40 anos de poder local, a Figueira e o seu concelho, infelizmente por culpa da maioria dos figueirenses - os que votaram sempre nos mesmos e os que se abstiveram -, é a demonstração viva de que democracia também pode ser um sistema que garante que podemos escolher não sermos governados melhor do que merecemos!..
Que o mesmo é dizer: "é muito poucochinho"...
Se a política na Figueira é sempre mais do mesmo, isto é, eleição após eleição, o esperado sempre acontece, o que é falta ao figueirense para conseguir fazer aquilo que qualquer ser humano consegue fazer com facilidade?..
Ser capaz de aprender algo com a experiência!..
Tal como sabe que fazer amor não se pode confinar a escrever uma carta, o figueirense também tem de aprender que para fazer música não se pode limitar à leitura da teoria musical...
Mas, digo eu, nunca é tarde para o figueirense aprender...
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