Porque "mais vale a pena partir que torcer" e "quem tem penas são as galinhas", fica "Memória e Esquecimento", um poema de Joaquim Namorado:
Nenhum instante se repete
nenhum dia
o tempo ao fim ignorado
que é a sua foz
No mesmo passo monótono
os ponteiros dos relógios percorrem
exactas horas, indiferentes
à alternância das estações mutáveis.
Assim te digo adeus amor,
Encontramo-nos amanhã à mesma hora
ou nunca mais.
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