"Os casinos do Algarve, Póvoa de Varzim e Figueira da Foz têm sido as salas de jogo portuguesas mais penalizadas pela crise que assola o país desde 2008. As receitas com a exploração do jogo têm caído sistematicamente e os impostos têm vindo a aumentar. Os primeiros casinos a sentirem o aumento da tributação foram os do Algarve, cujo contrato de concessão estabelecia o pagamento anual de 35% sobre as receitas brutas. Este ano, a Solverde (que detém a exploração dessas salas) irá pagar ao Estado 60% sobre as receitas, revelou fonte oficial da Associação Portuguesa de Casinos (APC).
O casino da Póvoa deverá pagar 70%, quando a concessão estabelecia 50%. Já o da Figueira da Foz deverá pagar 43%, quando a taxa inicial era de 30%"...
Via Económico Digital
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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