sábado, 6 de novembro de 2021

A classe política...

Em Portugal, a classe política é gente à parte e vive entregue a si mesma.
Nas suas conversas e encontros, no isolamento das suas casas luxuosas, nunca ou quase nunca, vive concretamente a vida do cidadão comum, aquele que anda em transportes colectivos, aquele que anda pelo meio da rua, trabalha num local colectivo e frequenta um mercado. 
Em Portugal, os melhores entregam-se ao trabalho fora da política. A política tornou-se um misto de palavras, armadilhas, traições e intrigas... 
E assim vão ficando os piores - como já estão e a confirmarem-se certas notícia que correm, ainda mais vão ser nos tempos próximos.
«Assim se faz uma estrela!»
"O primeiro passo é fazer qualquer coisa que chame a atenção da comunicação social como seja um aparecimento repentino (para político até aí cinzento e sem chama) em “farra” inesperada com direito a bebedeira pública, ou assim tornada por vídeos de amigos, logo seguida de uma “saída do armário” que é nos tempos que correm um acto de coragem, uma espécie de medalha também. 
Depois é esperar que a imprensa e televisões se encarreguem da construção da imagem. O problema começa quando os comentadores televisivos (ver o caso do comentário de Marques Mendes na SIC) e jornalistas com curriculum se entusiasmam de tal modo que se tornam promotores entusiásticos da promovida figura até atingirem o irracional e mesmo o ridículo. 
Tudo isto vem a propósito do editorial de Manuel Carvalho de dia 2, em que este jornalista chega a dizer que a legitimação de Rui Rio no PSD seria diminuída com uma previsível ida às urnas no país face a uma eleição interna no dito partido! 
Só posso interpretar esta afirmação como uma tentativa de promoção do dito político, agora estrela “brilhante” para a comunicação oficial. 
Aproveito para declarar que nada me liga ao PSD."
José Alberto Tomé, Lisboa, via Jornal Público

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