quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Monteiro o grande laureado dos óscares das listas do PS...

Vamos ao enredo da fita mais importante actualmente em exibição na Figueira.
Uma fita cinematográfica, nunca é a realidade. É, ao limite, a realidade que o espectador vê. 
A maior parte dos filmes, porém, amputam essa realidade. 
O momento da criação está no facto de o autor ir além do que se vê e conseguir transmitir isso ao espectador. 
Aí sim, o filme foi conseguido e o seu autor ganhará um lugar de excepção. 
Será Carlos Monteiro, um autor capaz?
Daqui a 4 anos veremos...

Se a noite fosse de Óscares, o filme de Carlos Monteiro – "de professor de biologia a presidente da Câmara", era o mais premiado. 
O actual vereador consegue várias estatuetas, algumas ilustres  desconhecidas (caso do Miguel Pereira, em sexto, e Mafalda Azenha, em quarto). Alcança, ainda, outras bem conhecidas, como o caso de Luis Ribeiro que deixa Rui Duarte no mato sem cachorro e num magistral golpe de rins, aceita ir em Sétimo lugar na lista da AR
Outra “estatueta”, menos conhecida, é Raquel Ferreira, actual secretária coordenadora da secção da Figueira, ligada à sensibilidade de Iglésias, que aceitou um “desonroso” nono lugar na lista da Assembleia Municipal, se tivermos em conta o lugar de Mafalda Azenha (quarto lugar na lista da Câmara). 
É caso para dizer, que todos temos um preço, e neste caso, não é fixo nem certo,  poder-se-á dizer que é mais preço de saldo. 
Mário Paiva, uma “estatueta” repetida, tem o preço certo, e não é o Fernando Mendes, mas acertou em cheio na montra. Para além de ver a mulher (Mafalda) no quarto lugar, ainda é contemplado com o 12 lugar na lista da AM. Tudo a troco dos votos internos do PS, prometidos ao professor de biologia Monteiro. 
O resto da lista da AM, já previsível, é monteirista. 

O caminho parece estar aberto a Monteiro, para o filme da sua ambição - chegar a presidente do PS/Figueira e, principalmente, suceder ao edil Ataíde
Mas, até ao fim deste filme, muita fita vai correr no pano branco ou rosa.
Quatro anos é muito tempo...
Contudo, os filmes  começam sempre na hora certa. Principalmente, quando  chegamos atrasados...
Assim como posso elogiar um filme, sob o ponto de vista estético e não concordar  nem com a ética, nem com as ideias expressas, em nada me incomoda a apreciação dos méritos de uma boa publicidade...

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