Via José Augusto Marques:
"Questões que me atormentam na freguesia de Quiaios.
Quando a campanha eleitoral autárquica atingir o auge, palavras como democracia, transparência, rigor e outras mais, serão debitadas às toneladas pelos bem-falantes de turno.
Nomeada que foi uma comissão administrativa, há mais de um mês, para gerir a freguesia de Quiaios até ao próximo ato eleitoral, por entidade competente para o efeito, alguém me sabe dizer quem são os três elementos que fazem parte da dita comissão e se já tomaram posse? E os cargos de cada elemento na comissão, alguém sabe quais são?
Viva a transparência que tanto apregoam!"
Presumo que todos sabemos o que se passou em Quiaios.
Assistimos ao funcionamento da justiça, embora lento. Foram os tribunais, no fundo o sistema de justiça, que apeou a presidente de junta Fernanda Lorigo do poder.
O PS Figueira, a seguir, transformou um caso de Justiça num caso de política.
É isto admissível numa democracia que pretende ser um regime solidamente implantado na Figueira e em Portugal? Pelos vistos, para alguns, estes procedimentos, são perfeitamente admissíveis e banais na sua normalidade.
Tal entendimento, porém, só mostra a concepção particular da democracia como regime de país bananeiro ou, no caso, de traficante da droga mais poderosa que existe: o poder.
Só isso conta. Porque só assim se pode condescender com episódios tristes como este. Na Figueira, além de uma "crise do regime", temos também e claramente instalada uma crise da democracia. Por tudo isto, Quiaios constituiu um teste ao funcionamento da democracia na Figueira.
Tal entendimento, porém, só mostra a concepção particular da democracia como regime de país bananeiro ou, no caso, de traficante da droga mais poderosa que existe: o poder.
Só isso conta. Porque só assim se pode condescender com episódios tristes como este. Na Figueira, além de uma "crise do regime", temos também e claramente instalada uma crise da democracia. Por tudo isto, Quiaios constituiu um teste ao funcionamento da democracia na Figueira.
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