terça-feira, 11 de junho de 2019

Turisticamente pensando…

"Em Coimbra observei numa manhã, típica e igual a muitas outras, o fluxo de autocarros que “despejam” turistas na Universidade. De 15 em 15 minutos em média, de nacionalidades várias mas predominam chineses, japoneses, italianos, franceses, espanhóis e brasileiros. Muitos seguem para a baixa inundando-a de gente e depois para o Portugal dos Pequeninos. Pergunto-me sempre de onde vêm, onde se alojam, quanto tempo estão por cá e já agora porque não vão à Figueira da Foz? Paravam em Montemor-o-Velho visitavam o Castelo e seguiam para a Figueira, 3 realidades diferentes em 50 km, quem tem esta riqueza de recursos com boas acessibilidades? Nós temos! Mas é preciso trabalhar os fluxos percebê-los, vendê-los, e criar condições no destino para os recebermos. Será este o desafio do recém-criado Conselho Municipal de Turismo? Perceber estes fluxos, complementá-los e captá-los com uma oferta? Sejamos claros, a Figueira não tem turismo! Tem visitantes a ver o mar e banhista de verão."

Via Diário as Beiras

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