sábado, 22 de junho de 2019

Trotinetes: entre carreira e carteira existe a diferença de uma letra...

Uma crónica de opinião hoje publicada no Diário as Beiras:

"Fiquei entusiasmado quando vi as as trotinetes parqueadas junto ao Museu Municipal. Pensei, é agora que me vou aventurar! Pensei ainda, finalmente a Figueira aproxima-se de Lisboa e vamos ter meios suaves e alternativos para ir de A a B. E daí tentei fazer o download da aplicação para o meu “smartphone”. Não funcionou, é demasia-do velho (2016 ) e não suporta a aplicação da CIRC – empresa que explora as trotinetes.Tentei obter informação através do site da Câmara Municipal da Figueira da Foz. Nada. Zero. Nem uma linha sobre as trotinetes, como se não fosse nada com eles. Isto, depois do pre-sidente ter feito gala das trotinetes: “mais uma peça da estratégia municipal para a mobilidade suave”. Mas, na prática a Câmara está alheada do fenómeno. O Pedro Silva já mostrou (crónica de 3ªfeira) a necessidade de haver mais informação aos munícipes. A trotinete é legalmente um meio de transporte público, partilhado, com direitos e deveres no uso da vida pública. A Câmara parece não ter consciência deste facto jurídico. Aliás, a nossa Câmara está-se borrifando para a mobilidade suave, o fim abrupto da primeira ciclovia em Buarcos (junto ao parque infantil) é mostra que as obras centraram-se no estacionamento dos carros. Adicione-se a passividade perante os carros mal estacionados (em cima do passeio, nos espaços verdes, nas rotundas, em cima das passadeiras...). 
Portanto, bem-vindas sejam trotinetes, com um cartão vermelho à Câmara Municipal da Figueira de Foz nada faz pela mobilidade suave, nem sequer as trotinetes apoia!"
Nota OUTRA MARGEM:
Tal como numa vida em destruição, também num concelho em destruição, os dias são acidentes de percurso para acontecer  à espera de vez...

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