Cá está mais um novo sub-capítulo da novela que vai entreter a opinião pública figueirenses nos próximos meses.
Estou curioso para ouvir a posição do jotinha João Portugal (A difícil arte da política explicada ao estilo do PS/Figueira...) sobre o assunto e divertir-me com as manobras de contorcionismo que fará.
A Figueira anda muito mal servida de políticos.
Este João Portugal é disso mais um triste e lamentável exemplo, a juntar a tantos outros.
Um político não é isto: um fulano que apenas se preocupa com sua vidinha...
Um político luta, estrebucha, erra, acerta, ouve, discute, enfim, faz política.
A gente olha em volta e vê política. Não podemos evitar essa fatalidade.
Mas podemos evitar que seja uma fatalidade.
A política não é o porreirismo: provoca reacções, ódios e paixões.
Se provoca a indiferença é negativo.
Negativo para a política, negativo para a democracia e negativo para a Figueira.
A política é um conflito saudável.
É poder discordar do outro para poder respeitá-lo.
Na política o que não se respeita, combate-se.
A Liberdade passa por aí...
Quem teve a felicidade de viver na Figueira, nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, sabe que ser político não é para todos...
Os políticos, como qualquer um de nós, vão acabar por morrer um dia.
Mas, na Figueira, muito poucos políticos terão vivido uma vida...
Nos próximos meses, a luta deslocar-se-á dos bastidores para a boca do palco.
Isto, no fundo, como escrevi um dia destes aqui, são jogadas de bastidores, ajustamentos internos e afins, na esfera do PS figueirinhas, trazidas à boca de cena, quando ainda falta muito tempo para as autárquicas 2017, para obter evidentes reflexos públicos.
Mas, o que é que isto me interessa enquanto cidadão comum?
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