É óptimo ter fotos (memórias) para poder de novo passear por esses lugares lindos, que foram agradáveis e que não se apagarão de mim - e, espero, de vós.
Há quem ache bom, de vez em quando, voltar aos lugares de sempre...
Olhar, recordar, voltar a ver... E sorrir. Ou não! Eu continuo a sorrir.
Entretanto, apesar da recordação, virei essa página.
É verdade, que fez parte do meu percurso de vida.
Concordo e aceito, que reviver o passado através do presente, é uma forma de aprofundarmos as nossas raízes!
Mas, para mim, isso é apenas passado...
Este querer reviver pode ser salutar, já que nos transmite o sinal que esse tempo passado foi bem agradável.
As cicatrizes têm o condão de demonstrar que o passado foi real.
Impossível, portanto, viver sem ele.
Contudo, pelo menos para mim, voltar a ser é impossível...
Espero que me entendam.
Prefiro a recordação.
É que, do meu ponto de vista, na verdade, somos um todo não desligável em que os diversos compartimentos não são estanques.
O meu desejo mais profundo é que tenham tido um bom e salutar convívio.
Eu estive aí, com felicidade e alegria, mas da forma que escolhi: em pensamento.
Experimentar aquilo a que os ingleses chamam “historical sense” e os franceses “déjà vu”, é algo que, neste caso concreto, já não me atrai.
É verdade que, de tempos a tempos,continuo a gostar de ouvir o som de uma melodia do passado...
Dentro do que fui - e sou depositário -, julgo conter em mim próprio uma parte imensa de recordações e fundo, de lembranças, de memórias.
O GAU, para mim, passados todos estes anos, é a memória de uma ideia.
Mas, uma ideia especial.
Uma ideia colectiva que teve acção.
É assim que o quero recordar.
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