António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Silêncio que se vai cantar o fado: Kátia Guerreiro...
Não sou dos que pensa que os artistas por cantarem em ares arejados são menores.
Pelo menos para mim, não é liquido, se a Kátia Guerreiro, foi beneficiada pelo seu “fado” Cavaco.
Uma vida passada entre aplausos calculistas e “amigos” interesseiros, era uma vida que não desejava para mim, mesmo se fosse artista.
O que sei, apesar de não fazer o meu género, é que é uma artista inimitável.
Tanto quanto eu sei, apesar de já lá não ir há uns bons anos, é que A Festa do Avante! é uma festa cultural e musical com a duração de 3 dias, realizada pelo Partido Comunista Português.
Penso que continua a ser o maior evento político-cultural realizado em Portugal.
Afinal, ao que parece, os comunistas estão a sair do Parque Jurássico...
É isso que incomoda?..
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