terça-feira, 28 de junho de 2016

Que tarde bem passada...

Na sessão da Assembleia Municipal, realizada no passado dia 29 de abril, preocupado com o que se estava a passar com o então anunciado encerramento do posto médico da Cova Gala - na altura tinha o fim anunciado e o encerramento formalizado -  fiz uma uma intervenção que, do meu ponto de vista, lamentavelmente, não foi escutada nem pelo senhor presidente da câmara nem pelo senhor vice-presidente, que é, ao mesmo tempo, vereador do pelouro da saúde.
Na sequência da minha intervenção gerou-se alguma celeuma em torno das ausências acima mencionadas, o que não era de todo, a minha intenção nem o meu objectivo.
O meu objectivo e a minha preocupação, era - e continua a ser - simplesmente este.
Neste momento, o posto médico da Cova Gala, depois do recuo que se verificou na intenção de encerramento para 2 de maio passado, está a funcionar apenas até às 13 horas.
Olhos nos olhos, com verdade, sem demagogia, claramente, gostaria que o senhor presidente da câmara, dr. João Ataíde,  esclarecesse o que vai acontecer, realmente, no futuro - isto é,  para além de Novembro de 2017, ao Posto Médico da Cova e Gala.
Todos sabemos que para justificar uma super estrutura, como é o Centro de saúde de Lavos, com o potencial que tem, necessita de 8 a 9 mil utentes!..

Como cidadão, tenho o direito de tentar saber a estratégia que a Câmara da Figueira tem definida no que concerne à política de saúde definida para o concelho. 
Hoje, realizou-se nova sessão da Assembleia Municipal.
Como não obtive resposta à minha preocupação - que se mantém -  tentei inscrever-me para poder usar da palavra, cumprindo as regras impostas aos cidadãos.

Porém, não consegui usar da palavra na sessão da Assembleia Municipal realizada hoje. 
Na altura, interpelei o senhor presidente da Assembleia Municipal, que me informou que não estava inscrito.
Algo de estranho se terá passado, como demonstro pela documentação acima.

Nota de rodapé.
Todos passamos na vida, por uma vez ou outra, por situações constrangedoras de que nunca mais nos esqueceremos. 
Umas, recordamo-las com gozo. 
Outras, nem queremos ouvir falar delas, tal foi o incómodo que sentimos na altura! 
Quem me conhece sabe que sou totalmente avesso a formalismos. 
É claro que não ponho os pés em cima das mesas!
Avesso a formalismos não equivale a ser-se primitivo. 
Gosto de ser natural, quanto o viver em sociedade mo permite...
Acho que fui suficientemente claro.
E hoje, confesso, que me fartei de gozar...
Quem me conhece, sabe que sou mesmo assim: não deixo para amanhã o que posso gozar hoje.

3 comentários:

Martinha Lacerda disse...

E aquela parte em que o estreante do BE foi brindado numa intervenção com música de fundo do DJ dançarino!..

A Arte de Furtar disse...

A estupidez é transversal a todos os poderes.
Isto é lamentável.
Mais vale só do que mal acompanhado?

PS: Depois de 4 anos de metas falhadas, a Comissão vai propor uma sanção politicamente motivada à primeira maioria que as vai cumprir. Vale tudo.

A Arte de Furtar disse...

cigarrinho rápido...e mais uma achega:

Eu sei que o tempo não está para silêncios e sei que "há algo de ameaçador num silêncio muito prolongado."

Mas, prefiro pensar que "há momentos em que a solidão e o silêncio se tornam meios de liberdade".

A não presença dos "Sr´s" é um elogio!

Abraço.