Na foto da caminhada de hoje de manhã, obtida com recurso ao meu telemóvel baratucho, dá para ver que, do lado de cá, nesta outra margem, em primeiro plano, temos um parque de estacionamento, em terra batida e todo esburacado. Logo a seguir, um monte de terra, que permanece imóvel e a estragar a vista sobre o novo lugar de culto da cidade: a envolvente ao Forte de Santa Catarina, local onde em 2013 foram investidos cerca de 3.902.757,68 euros.
No melhor pano cai a nódoa.
Quem andar pelo novo local de culto da cidade e olhar para esta outra margem, vê um desastre ambiental e paisagístico, que é toda a zona ribeirinha da margem esquerda do Mondego, que vai desde o local onde era a antiga ponte até à foz do rio.
Não discuto as opções políticas de gestão municipal, deste e de anteriores executivos, em relação à gestão do espaço concelhio e a sua utilidade.
Limito-me a questionar o óbvio: a localização deste caos urbanístico, é um perfeito desastre ambiental, e desfeia aquele que poderia ser um dos locais mais bonitos da minha Aldeia e do concelho figueirense!
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