Muhammad Ali, uma lenda do boxe mundial morreu aos 74 anos.
Fica para a história não só como pugilista, mas como alguém que se recusou a seguir as convenções dentro e fora do ringue e como um defensor dos direitos dos negros.
Campeão olímpico em 1960 , Muhammad atirou a medalha de ouro no rio Ohio porque recusaram servir-lhe num restaurante por ser negro. «Eu sei que tive sucesso enquanto os negros estão num inferno. Mas enquanto eles não forem livres eu não sou livre», afirmou ainda.
Manteve o título de campeão do mundo até 1967, altura em que foi afastado por se recusar a participar a integrar o exército norte-americano e opôs-se com veemência à guerra do Vietname. Apesar de escapar à prisão, acabou por ser afastado dos ringues durante três anos.
"O boxe beneficiou muito com o talento de Muhammad Ali, mas não tanto como os homens beneficiaram do seu humanismo".
Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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