António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 4 de maio de 2014
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2 comentários:
Ó camarada o homem tem razão.
É um exemplo no ordenado mínimo é um exemplo no baixo nível de vida é um exemplo dum mau serviço de saúde é um exemplo de um País onde á gente á procura de comida nos contentores e é um exemplo de nuitas coisas que envergonham o mais comum dos mortais.
Por isso desculpa o homem tem razão esqueceu-se foi de dizer o resto.
ABRAÇÃO
Bom eu acho que antes de se fazer um discurso nunca se devia beber.
É que há certas bebidas que nos toldam o raciocínio.
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