Os Portugueses, provaram-no mais uma vez, não percebem nada de economia nem de negócios.
Nem os empresários, nem os particulares.
Neste momento, julgam-se uns espertinhos do catano, porque "comeram" o couro e o cabelo aos "nuestros hermanos" que dormiram uma ou duas noites em Lisboa.
Tivessem aplicado o preço justo, e talvez muitos deles voltassem.
E aqueles que voltassem, num ano ou dois, gastariam mais, muito mais, que aquilo que lhes esfolaram numa noite.
Todos ficavam a ganhar.
A esperteza, de inteligente, só tem a aparência.
A final da Champions, no imediato, foi boa para a economia, mas terá sido o melhor para o futuro da reputação de Lisboa e de Portugal?
Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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