foto Figueira na Hora |
"A Câmara Municipal da Figueira da Foz procedeu “a uma atenta análise do relatório da auditoria do Tribunal de Contas sobre a Regulação das Parcerias Público-Privadas no sector das águas”.
Em nota de imprensa, o gabinete da presidência refere que a “auditoria incluiu a avaliação da concessão existente na Figueira da Foz entre o município e a Águas da Figueira da Foz”.
Recorde-se que o TC considera “que o contrato de financiamento da empresa concessionária dos sistemas de abastecimento de água e saneamento da Figueira da Foz é prejudicial ao município e onera o tarifário aplicado aos utentes”. Na nota de imprensa, o gabinete da presidência manifesta que a câmara “não ignora o conjunto de recomendações que estão vertidas no relatório” e “está ciente da necessidade de uma acção empenhada da comissão de acompanhamento da concessão”. Não obstante, acrescenta, “pretende manifestar a sua satisfação pela avaliação geral produzida pelo Tribunal de Contas quanto ao aditamento realizado no anterior mandato autárquico”. É que, destaca a autarquia, o relatório enfatiza esse facto quando afirma que “o balanço da concessão é positivo, encontrando-se mais equilibrada, tendo contribuído para o efeito a celebração do terceiro aditamento ao contrato”.
A câmara conclui afirmando que “a orientação para a escrupulosa defesa do interesse público que norteou a posição do município na negociação do 3.º aditamento, manter-se- á doravante nos mesmos termos, a bem da Figueira da Foz e dos figueirenses”.
Em tempo.
A troika ainda está cá e continua a querer reformas estruturais?
Que tal impor às Câmaras uma lei retroactiva — sim, leram bem, retroactiva — que declare a nulidade e renegociação de todos os contratos celebrados pelas Câmara com privados em que seja manifesto e reconhecido pelo Tribunal de Contas que só nós os utentes assumiram riscos, encaixaram prejuízos e fizeram figura de anjinhos!..
Que tal impor outra reforma, não sei se estrutural ou conjuntural, mas, pelo menos, moral?
Obrigar as Câmaras a privatizar o carnaval, festejo sobretudo necessário aos políticos, típico modelo dos dias de hoje, da velha e funcional política romana de antigamente, chamada de Pão e Circo.
(Ontem, "às 15h00, pela Avenida do Brasil poucas pessoas se passeavam, fazendo temer o pior. No entanto, o público foi chegando e quando o desfile arrancou, eram já milhares as pessoas a assistir e nem a chuva miudinha, desarmou a vontade de divertir.
«A vida já está tão difícil, que temos de aproveitar estes bocadinhos, para esquecer as tristezas»...")
Tenho muitas mais ideias, algumas tão ingénuas como estas, mas nenhumas tão prejudiciais como aquelas com que nos têm governado...
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