sexta-feira, 14 de março de 2014

Isto já está a arder há muito...

foto Pedro Agostinho Cruz
Começo pelo princípio: a queima dos ecopontos é um acto repugnante e condenável, que deve ser investigado, julgado e punido exemplarmente.
Todavia, aqui pela Cova-Gala, Aldeia onde tem sido norma, de há uns anos  a esta parte, colocar a arder os ecopontos,  não há ainda razões para decretar estado de calamidade pública.
É uma mera Aldeia, uma pequena parcela do território nacional, e só está a ser fustigada por esta anormalidade de há uns anos a esta parte.
Se pensarmos que Portugal continental e mais as ilhas adjacentes,  têm vindo a ser massacrados,  vai para cerca de quarenta anos, por solícitos,  pujantes e vorazes democratas do chamado “arco do poder”, o caso não é assim tão grave...
Além do mais, os ecopontos nem fazem parte  da paisagem.
Sem desculpar o acto gratuito da queima dos ecopontos,  aí pela cidade e aqui pela Aldeia,  nem de perto nem de longe isso constitui a pior catástrofe que já nos aconteceu...
Ao pé dos empreiteiros e autarcas associados, que por aqui e pela Figueira têm passado,  que  construíram a esmo (e queriam continuar a construir em todo lado, desde o Alberto Gaspar até ao campo de futebol do Cova-Gala...) ninguém tenha dúvidas: a queima dos ecopontos, embora tenha a sua gravidade,  são trocos... 

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