A descolonização portuguesa foi feita "à pressa"
em Angola, país que ficou entregue a partidos armados que faziam guerra em vez
de política, afirmou o médico António
Passos Coelho, que há 40 anos vivia em Luanda.
A Revolução de Abril apanhou o médico
pneumologista em Luanda, onde residia com a mulher e os quatro filhos, entre
eles o actual primeiro-ministro, e ocupava o cargo de director de hospital e
chefe do serviço de combate à tuberculose.
O primeiro-ministro português admitiu não saber se a
história o absolverá das opções que tomou como governante, e assumiu que
"a maioria dos portugueses", incluindo ele próprio, "não gostou
das medidas difíceis" do seu governo.
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