foto António Agostinho |
“2,4
milhões de euros é quanto o governo vai gastar para
protecção das praias a sul da Figueira da Foz com a reabilitação dos esporões.
Depois de “casa roubada, trancas na porta”.
Uma
reportagem emitida na RTP1, no dia 9, dava conta que “as alterações climáticas,
o desordenamento do território e a vulnerabilidade da costa portuguesa são três
variáveis de uma equação explosiva.
Anualmente o mar avança em média quase 10 metros. As tempestades do princípio do ano foram mais um aviso para uma calamidade que ameaça dezenas de milhares de pessoas e habitações”.
Anualmente o mar avança em média quase 10 metros. As tempestades do princípio do ano foram mais um aviso para uma calamidade que ameaça dezenas de milhares de pessoas e habitações”.
Técnicos,
autarcas e pessoas conhecedoras do comportamento do mar foram unânimes na
opinião de que as soluções habitualmente adoptadas, como os esporões, podem
agravar a situação em lugar
de a resolver.
O
Engº Redondo, da Câmara Municipal, vaticinava no Plano Regulador da Cidade em
1962, que, “Por virtude das obras do porto… crescerá a praia de tal modo que
venhamos a ter, até ao mar, um areal imenso, desértico, incómodo e impróprio para
veraneio, perdendo deste modo a Figueira da Foz o seu principal motivo de
atracção?”...
Premonitório!
E
mais: “Se for fixada uma largura ideal, está ao alcance da técnica mantê-la, ou
por periódicas dragagens ou por conveniente transporte mecânico das areias para
sul do molhe sul, por bombagem”.
Quantos
mais milhões irão por água abaixo se continuarem a não ser ponderadas opiniões sensatas
e se insista em soluções avulsas? Com o dinheiro dos nossos impostos!”
Engº. Daniel Santos, no jornal AS BEIRAS.
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