Esta merda de ter razão antes do tempo é tramado... Em 11 de Julho p..p., neste post, escrevi o seguinte:
“Não digo que o Queirós é cego ou burro, “mas é um tipo de inteligência que não admite contingências - e historicamente, a sua resposta a contingências tem sido desastrosa. Estamos a falar de um homem capaz de planear com rigor uma campanha transnacional de vacinação preventiva, ou de fazer um plano quinquenal para erradicar a constipação. Mas se alguém espirra à sua frente, o homem desintegra-se, e é capaz de tirar o Paulo Torres ao intervalo, meter o Capucho a lateral-esquerdo e levar seis golos do Benfica, ou do Brasil.”
Portanto, e para arrumar de vez, neste espaço, com a participação dos “navegadores” neste mundial de 2010, apenas reforço que, para mim, tudo o que aconteceu era previsível.
Carlos Queiroz esteve ao seu nível. Quando, frente à Espanha, ouvi na antena 1, que o Hugo Almeida ia ser mandado sair aos 58 minutos, para dar lugar ao Dany, reforcei aquilo que já sabia há muito: o professor mais bem pago de Portugal, percebe tanto de futebol como eu percebo de psicologia sexual dos morcegos...
Vem aí mais do mesmo...
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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