A segurança dos utentes das praias, é um assunto de extrema importância.
Os acidentes mortais podem acontecer a qualquer momento e pelas mais variadas causas.
Apesar de ser um espaço de diversão, a praia esconde alguns perigos. Além dos óbvios cuidados com o sol, alimentação e horários de banhos, nadar em segurança e exposição solar, o aspecto da segurança dos banhistas é cada vez mais uma preocupação a ter em conta.
Este ano tem havido, infelizmente, acidentes graves, alguns deles mortais. No passado dia 18, um jovem de 22 anos perdeu a vida numa praia da nossa freguesia. Mas, o acidente pode acontecer a qualquer momento, numa qualquer praia portuguesa. Infelizmente, ainda no passado domingo, um jovem de 13 anos desapareceu nas águas da Praia Grande, em Sintra.
O assunto é sério e preocupa os leitores deste blogue. Leia o comentário, colocado neste post, do nosso atento leitor Francisco Sanchez, focando um caso concreto que se passa numa praia vigiada da freguesia de São Pedro, a Praia do Hospital, que deixamos à consideração de quem de direito:
“Agostinho
Gostaria que fizesses referência a uma situação flagrante de vigilância da praia do hospital.
Os nadadores/salvadores estão colocados ao cimo da praia, junto às dunas, a mais de 50 metros do rebentamento das ondas, o que em números reais representa que, se por acaso, há um caso de salvamento urgente, não só os nadadores não se apercebem, como não vão conseguir a tempo do salvamento, já que me parece que a corda de salvamento não deve chegar à água. Por outro lado passam o tempo dentro de uma barraca à sombra ( coitados não devem gostar de apanhar sol )sem se aproximarem dos que estão ao banho para dar as indicações do perigo se necessárias.
Pergunto será para isto que pagamos a vigilância da praia? Penso que não, e quanto a mim a vigilância não está a ser feita, pelo que considero a praia do hospital uma praia sem vigilância.
Um abraço”
É claro que a segurança nas praias também depende de cada um de nós que as utiliza. O respeito pelas regras básicas é essencial.
No entanto, é também claro que o facto de haver vigilância deixa as pessoas mais tranquilas.
Daí, que se exija que quem tem a obrigação de fiscalizar, que fiscalize.
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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