domingo, 9 de agosto de 2020

A Figueira, nos próximos 13 anos, pode vir a ter um problema chamado "o político Carlos Monteiro"

Na política figueirense é normal confundir-se táctica com estratégia. Uma coisa, contudo, é conseguir colocar as tropas no terreno; outra coisa, é conseguir um plano engenhoso para alcançar um fim. 
Depois, existe outro problema: confunde-se vezes de mais, a realidade com aquilo que gostariamos que ela fosse. Mas, não é. 
A Figueira, nos próximos 13 anos, pode correr o risco de ter um problema chamado "o político Carlos Monteiro".
Convém, desde já, esclarecer que, pessoalmente, nada tenho contra Carlos Monteiro. Aliás, este OUTRA MARGEM, não tem, nunca teve e nunca irá ter problemas pessoais com ninguém. Muito menos, eu, o seu único responsável e autor.
Escrito isto, vamos então tentar perceber "o problema político chamado Carlos Monteiro"
1. Não subiu, até chegar a presidente não eleito, na estrutura do PS Figueira por ter ideias . Foi singrando porque dizia que sim a quase todos, o que agradava a muitos. 
2. Não ter ideias, na Figueira, dá jeito: descompromete e permite fazer isto e o seu contrário. Mas, também deixa a descoberto a inexistência de um rumo claro e seguro. 
3. Carlos Monteiro, sabe que no PS Figueira, neste momento, é o chefe. 
4. Porém, também sabe que ainda não é líder. 
5. O seu poder no PS Figueira ainda não é caucionado pelo Patriarca Fernando Cardoso e outros socialistas da velha guarda. Muito boa gente no PS Figueira ainda não engoliu a sua entronização como presidente da Câmara em substituição do falecido João Ataíde. 
6. Enquanto tiver poder, lugares e benesses para distribuir, vai aguentando. 
7. Carlos Monteiro já percebeu que algo de diferente tem de ser feito no concelho... As coisas estão más e vão ainda ficar mais feias no País. 
8. Por aquilo que tenho vindo a observar, pela exposição que tem sofrido nos últimos meses, ao político Carlos Monteiro falta bagagem técnica e políca, segurança, visão, e - porventura - coragem, para ser o presidente de Câmara que a Figueira precisa para enfrentar o enorme desafio que os próximos anos representa para a Figueira e para o País. 
9. Mesmo que consiga segurar o vereador Nuno Gonçalves, a única esperança que resta a Carlos Monteiro, do actual executivo, não chega. A Figueira precisa de mais. 

Nota Final.
Escusam de tentar diabolizar OUTRA MARGEM e o seu autor. Melhores dias hão-de vir. Entretanto, continuemos a ouvir a voz de Adriano:

 

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