Imagem via Diário as Beiras |
A obra foi apresentada por Alfredo Pinheiro Marques, director do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), que também assinou o prefácio.
José Mirão, "é um homem que se fez a si próprio, pelo seu próprio mérito e pelo seu próprio esforço, num percurso cheio de dificuldades".
Ontem, "o presidente da Câmara da Figueira da Foz visitou, José Mirão". Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o anfitrião mostrou-se “muito sensibilizado” com a visita de Santana Lopes.
O autarca ofereceu-lhe uma medalha de cortesia da câmara e uma coleção de livros sobre o concelho.
Na oportunidade, Santana Lopes, que vai propor a atribuição de uma medalha de mérito àquele “cidadão exemplar”, a ser entregue no Dia do Município, disse que “os presidentes de câmara têm o dever e o gosto de prestar homenagem e assinalar o respeito que é devido a vidas de serviço à comunidade, como é o caso do senhor José Mirão”.
José Mirão, que o responsável pelo OUTRA MARGEM conhece há mais de 50 anos e aproveita para felicitar, "viveu um percurso cheio de dificuldades, mas sempre de bem com a vida. Tendo começado em 1954 simplesmente como ajudante de traçador na sala do risco dos Estaleiros Navais do Mondego, no fim da sua carreira veio a ser desenhador e responsável de construção e de reparação naval em ambos os estaleiros da Figueira da Foz. No campo da defesa do Património Cultural Marítimo figueirense, foi quem em 1975 colaborou com o Prof. Arq. Octávio Lixa Filgueiras, o grande especialista da Arquitectura Naval Tradicional em Portugal, para o grande trabalho do levantamento das embarcações tradicionais antigas em madeira, o levantamento que foi feito paralelamente e em articulação com a criação do Guião Temático do Museu Municipal da Figueira da Foz, o museu que então ia ser remodelado, de acordo com esse Guião."
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