Diretor-adjunto do Jornal de Notícias
"Quase metade da população vive nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Portugal está excessivamente litoralizado e a pressão demográfica nestes núcleos é um espartilho complexo. Estima-se que, em 2050, dois terços da população mundial vivam na cidade.
E Portugal não será exceção. Por isso, queiramos ou não, este debate sobre a segurança das comunidades urbanas num contexto de constantes arrufos do planeta irá impor-se com naturalidade. Seria desejável que não tomássemos decisões apenas quando o calor aperta ou os rios vazam para as estradas. Mas enfim, isso talvez já seja pedir muito."
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