quinta-feira, 20 de outubro de 2022

«Santana Lopes manifestou, a ambos os membros do Governo e em público, “um pouco” da sua “ira”...»

Via Diário as Beiras
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, aproveitou, ontem, a realização de dois seminários sobre economia azul na cidade para reclamar, em ambos, ao Governo, que olhe para a região com outros olhos. Isto, a propósito de o Baixo Mondego ter ficado de fora da rede Hub Azul, apesar de ter três concelhos com ligação ao mar.
Os seminários foram promovidos pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) e pela Associação de Desenvolvimento Local da Bairrada e Mondego (AD ELO). 
O primeiro foi presidido pelo secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, e o segundo pela secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho.
Santana Lopes manifestou, a ambos os membros do Governo e em público, “um pouco” da sua “ira”, considerando que o “esquecimento desta região [da CIM-RC] é inadmissível”. E reclamou para a Figueira da Foz o desenvolvimento do porto, medidas de mitigação da erosão costeira e “uma marina como deve ser”. Esta, disse aos jornalistas, pode crescer para a praça da Europa e para o Cabedelo.
Por sua vez, o presidente do Porto da Figueira da Foz, Eduardo Feio, adiantou no seminário sobre economia azul promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra que serão consignadas, dentro de dias, dragagens de manutenção na barra e no canal de navegação para os próximos três anos. 
Os trabalhos arrancarão logo que as condições marítimas o permitam. Esta operação custa 4,5 milhões de euros. Entretanto, lembrou aquele responsável, o plano global de obras na área portuária da Figueira da Foz, prevendo-se que seja aplicado até ao final da década, tem um orçamento de 32 milhões de euros. Os investimentos incluem o aprofundamento do canal, de 6,5 metros para oito metros de calado, o que permitirá receber navios até 140 metros de comprimento, contra os atuais 120. Após estas obras, espera-se que o movimento de cargas no porto comercial aumente em um milhão de toneladas, podendo, assim, chegar aos três milhões/ano. 
Aquela empreitada contará com fundos europeus e uma comparticipação, de 4,4 milhões de euros, de empresas que utilizam o Porto da Figueira da Foz."

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