«Em poucos anos,
a população imigrante
duplicou na Marinha das
Ondas, de 10 por cento
para 20 por cento.
Neste
momento, segundo as estimativas do presidente
da junta, José Alberto Susana, serão cerca de 600
os estrangeiros que ali
residem, a maioria asiáticos e trabalhadores na
indústria e outros setores
onde falta mão de obra
portuguesa. De acordo
com os Censos mais recentes, a freguesia tem 3180
habitantes. Todavia, se os imigrantes
contribuem para a laboração de empresas, para o
aumento das receitas da
Segurança Social, para a
economia local e para o
equilíbrio demográfico,
a chegada de estrangeiros
agudizou a falta de habitação para arrendar. Este
problema acaba por promover a sobrelotação das
casas arrendadas, onde,
em algumas delas, habitam várias famílias, já que
também na Marinha das
Ondas as rendas não são
acessíveis a todas as carteiras.
“Havia muitas casas devolutas que, entretanto,
foram reabilitadas e onde
estão muitos imigrantes
a viver. Por outro lado, estamos a trabalhar com a
Câmara da Figueira da Foz
para que seja construída
na freguesia habitação
pública a custos controlados, que não será habitação social”, adiantou José
Alberto Susana.
Por sua vez, a Extensão de Saúde da
Marinha das Ondas deverá reabrir em breve. Encerrada para reabilitação,
as obras estão concluídas,
faltando, apenas, instalar
a central telefónica, afirmou o autarca marinhense. Quando a empreitada
foi iniciada, não havia tantos residentes na freguesia
como há hoje, com a chegada de novos imigrantes.
José Alberto Susana antevê que o equipamento
não terá recursos humanos suficientes para a procura. Caso se confirmem
os seus receios, apontou,
haverá utentes que terão
de se deslocar ao Paião, a
Lavos ou a São Pedro, onde
os marinhenses estão a ser
atendidos desde o início
das obras de remodelação
da sua Extensão de Saúde.»
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