segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Imigrantes contribuem para o aumento da população na Marinha das Ondas

Via Diário as Beiras
«Em poucos anos, a população imigrante duplicou na Marinha das Ondas, de 10 por cento para 20 por cento. 
Neste momento, segundo as estimativas do presidente da junta, José Alberto Susana, serão cerca de 600 os estrangeiros que ali residem, a maioria asiáticos e trabalhadores na indústria e outros setores onde falta mão de obra portuguesa. De acordo com os Censos mais recentes, a freguesia tem 3180 habitantes. Todavia, se os imigrantes contribuem para a laboração de empresas, para o aumento das receitas da Segurança Social, para a economia local e para o equilíbrio demográfico, a chegada de estrangeiros agudizou a falta de habitação para arrendar. Este problema acaba por promover a sobrelotação das casas arrendadas, onde, em algumas delas, habitam várias famílias, já que também na Marinha das Ondas as rendas não são acessíveis a todas as carteiras. 
“Havia muitas casas devolutas que, entretanto, foram reabilitadas e onde estão muitos imigrantes a viver. Por outro lado, estamos a trabalhar com a Câmara da Figueira da Foz para que seja construída na freguesia habitação pública a custos controlados, que não será habitação social”, adiantou José Alberto Susana. 
Por sua vez, a Extensão de Saúde da Marinha das Ondas deverá reabrir em breve. Encerrada para reabilitação, as obras estão concluídas, faltando, apenas, instalar a central telefónica, afirmou o autarca marinhense. Quando a empreitada foi iniciada, não havia tantos residentes na freguesia como há hoje, com a chegada de novos imigrantes. José Alberto Susana antevê que o equipamento não terá recursos humanos suficientes para a procura. Caso se confirmem os seus receios, apontou, haverá utentes que terão de se deslocar ao Paião, a Lavos ou a São Pedro, onde os marinhenses estão a ser atendidos desde o início das obras de remodelação da sua Extensão de Saúde.»

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