sábado, 8 de outubro de 2022

António Durão: “Se o doutor Santana Lopes me convidasse para integrar o [seu] executivo, colocaria essa possibilidade à consideração do PS”...



«Os vereadores do PS Mafalda Azenha e Nuno Gonçalves, que suspenderam o mandato, pelo período de um ano, serão substituídos por Daniel Azenha e António Durão, respetivamente.
A tomada de posse acontecerá na reunião de câmara do dia 12 deste mês.
Carlos Monteiro foi substituído por Glória Pinto. 
Com a tomada de posse de Daniel Azenha – tem vindo a participar nas reuniões de câmara – e António Durão, fica concluído o processo da substituição dos quatro vereadores eleitos socialistas. 
Diana Rodrigues, actual líder da vereação, substituiu, em abril, Ana Carvalho. 
Vamos dar continuidade ao trabalho que temos feito na oposição”, garantiu Daniel Azenha ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito das suas novas responsabilidades autárquicas. Sendo líder da Distrital de Coimbra da JS, afiançou que terá também como objetivo defender políticas dirigidas aos jovens figueirenses. 
Por sua vez, António Durão ao mesmo jornal: “Aceitei assumir o lugar de vereador porque tenho, agora, a oportunidade de dar o meu contributo para o desenvolvimento do concelho”. Contudo, avançou que suspenderá o mandato até ao final do ano, por razões empresariais. 
O futuro vereador, que é empresário, foi candidato à Câmara da Figueira da Foz, em 2017, pelo Partido da Terra (MPT). 
António Durão admitiu que tem conhecimento dos rumores segundo os quais poderá vir a aceitar pelouros no executivo camarário da FAP, liderado por Santana Lopes, que tem maioria relativa. 
O presidente da câmara não se pronunciou sobre o assunto. 
No entanto, fonte próxima da presidência afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que “mantém-se a disponibilidade, manifestada desde o início do mandato, para se distribuir pelouros pela oposição”. 
Vou trabalhar com a vereação pela qual fui eleito. Se o doutor Santana Lopes me convidasse para integrar o [seu] executivo, colocaria essa possibilidade à consideração do PS. Apesar de o cargo [de vereador] ser meu, tenho princípios morais e éticos que me impediriam de tomar uma decisão unilateral”, garantiu António Durão.»

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