"O reforço das dragagens foi estimulado pela “gravidade da situação”, provocada pela agitação marítima que se
tem feito sentir na costa figueirense.
A Tempestade Dora, em dezembro,
afiançou a presidente da APFF, repôs
os 80 mil metros cúbicos de areia que
haviam sido dragados. Fátima Alves
afirmou ainda que os sedimentos que
voltaram a acumular-se na zona das
dragagens são oriundos da Praia do
Relógio, que "encontram refúgio na
barra".»
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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