terça-feira, 16 de março de 2021

O azar da Figueira: os milhões vindos da Europa disponíveis para estas absurdas obras avulso perpetradas por um poder autárquico menor...

Via Diáio as Beiras.
"A União Europeia aprovou candidaturas apresentadas pelo município no valor de mais de 60 milhões de euros, de 1988 a 2021, segundo os gráficos apresentados, ontem, na reunião de câmara, pelo presidente da autarquia, Carlos Monteiro. 
O total é a soma dos projetos candidatados nos mandatos autárquicos do PSD (1998 - 2009) e do PS (2009 - 2021). Durante os três mandatos do PSD (um de Santana Lopes e dois de Duarte Silva), Bruxelas aprovou projetos de cerca de 22,5 milhões de euros. Já com os socialistas no poder local (João Ataíde até abril de 2019 e Carlos Monteiro no poder desde então), foram validadas obras de 40 milhões de euros. 
Entre 2018 e 2021, com um valor próximo dos 20 milhões de euros, foi a fase em que Bruxelas mais dinheiro destinou ao concelho, seguindo-se o período de 1998 a 2001, com perto de 17 milhões de euros. De 2010 a 2013, foram aprovadas candidaturas de nove milhões e de 2014 a 2017 outros 11 milhões. Foi entre 2002 e 2005 que a Figueira da Foz apresentou menos candidaturas, num total de dois milhões de euros.

Por programas de financiamento, foi o Portugal 2020 (ainda ativo) quem mais contribuiu, ao aprovar mais de 30 milhões de euros. O Quadro Comunitário de Apoio III (2000 - 2006), por seu lado, deu luz verde a projetos de 18 milhões, enquanto o Quadro de Referência Estratégico Nacional (2007 - 2013) ficou-se pelos 14 milhões. A taxa de cofinanciamento da União Europeia oscilou entre os 60 e os 85 por cento (de 2000 a 2021), cabendo à autarquia garantir a diferença."


As perguntas que se impõem.
 
Eram estas as grandes obras públicas que os executivos de Santana Lopes, Duarte Silva, João Ataíde e Carlos Monteiro deveriam ter lançado, onde foram gastos milhões (da Europa, mas também de nós todos)?
Era esta a obra com a qual os responsáveis pretendiam gerar riqueza e criar postos de trabalho para desenvolver a economia local? 
Não teriam havido outras e melhores prioridades?
Fica um desejo para o futuro próximo - que os figueirense daqui a meia dúzia de meses podem concretizar com o seu voto: que a bem de um concelho necessitado de autarcas inteligentes e competentes se passe a planear o desenvolvimento do concelho de outra maneira.
Existem outras prioridades... 

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