sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Basta, vamos ao que interessa: quando se prevê que as obras da Rua dos Combatentes estarão concluídas?

Diário as Beiras, edição de hoje.
Passo a citar. "O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro, está descontente com a lentidão das obras da Baixa da cidade. Em declarações ao jornal, o autarca frisou que os trabalhos estão a decorrer “demasiado devagar”. A continuarem assim, admitiu que o prazo para a conclusão da empreitada por si definido, até ao final de 2021, “está comprometido”
(Aqui faço um parêntises para para recuar a 26 de Novembro de 2019 e avivar a memória:  "A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, cujos trabalhos estiveram parados por dificuldades do anterior empreiteiro, foi retomada e deverá estar concluída no início de 2021, um ano após o prazo previsto)
Carlos Monteiro, no entanto, vai fazer mais uma tentativa para acelerar as obras. “Neste momento, estamos a avaliara a situação, estamos a falar com o empreiteiro”, adiantou. Indagado acerca do que poderá vir a ser feito caso a empresa não incuta mais cadência nos trabalhos, o presidente defendeu que, “no futuro, a obra não pode andar a este ritmo”. Tem sido ao ritmo dos empreiteiros que as obras se vão fazendo, tendo sido já, há muito, ultrapassado o prazo inicial. Para tentar dar um novo impulso à regeneração da Baixa, a autarquia convenceu o primeiro empreiteiro a ceder a conclusão da obra a uma outra empresa. 
Contudo, o resultado ficou aquém do esperado e os trabalhos continuam a avançar em marcha lenta."

Quem avisa amigo costuma ser. Recuemos a 26 de Maio de 2018:

Acerca da falta de consulta pública, Carlos Monteiro sustentou na altura: “Cumpriu-se a norma legal, porque os projetos foram debatidos e aprovados pela câmara e pela assembleia municipal”.

A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz foi adjudicada pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, em novembro de 2017, e o contrato da empreitada assinado em 2018.
Esta obra, exemplifica bem a forma como está a ser governado o concelho: sem planeamento, sem estratégia de desenvolvimento sustentado, sem ter em conta as aspirações e os interesses da população, sem o objectivo de melhorar o dia a dia das pessoas, sem cuidar da sobrevivência das empresas, dos empresários e colocando em causa a preservação dos postos de trabalho, sabendo-se como se sabe que o emprego tanta falta faz para a fixação da população jovem e menos jovem  na Figueira da Foz.
Basta ter em atençaõ o que tem sofrido o comércio tradicional com estas obras na baixa.
A falta de pedra não pode servir de explicação...

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