domingo, 27 de dezembro de 2020

No país de suas excelências os senhores doutores, do respeitinho e do reino da partidocracia e das televisões elitistas...

Tino de Rans, por opção da SIC, TVI e RTP, não participará nos debates frente-a-frente que ocorrerão nos dias 2 a 9 de Janeiro.

Para mim há um ponto claro: a candidatura de Vitorino Silva, perante a Lei, a Constituição e a Democracia, deveria ser tratada em igualdade de circunstâcias.

Esta exclusão revela um elitismo perigoso e escandaloso. 

O facto da televisão pública pactuar e ser cúmplice desta situação torna-a ainda mais vergonhosa.

O único debate, até agora, entre o candidato presidencial Vitorino Silva e o actual chefe de Estado e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, vai acontecer a 20 de janeiro, no Porto Canal.

Não sou ingénuo. Nem nasci ontem.
Em 2013, não assisti a nenhum debate presidencial. Cheguei a estar tentado a não perder o debate do século (...de Marcelo com Tino de Rans), mas desisti...
Portanto, não me vou admirar que, na maioria dos debates, as audiências fiquem muito aquém das homilias dominicais de Marcelo Rebelo de Sousa, antes de ser presidente, que sempre apoiou a realização do maior numero de debates possível, porque ele sabia que o excesso desmotiva muita gente, o que só o beneficia...

Assim, as suas contradições e mentiras passam praticamente despercebidas... 

Mas, essa é a outra parte da história... Como dizia José Afonso: “Sou meu próprio Comité Central”.

A candidatura de Tino de Rans, à partida tem de estar em igualdade com todas as outras. 

Tino, não pode er discrminado por ter estado "três meses no Big Brother. O candidato Marcelo está há cinco anos".

Quem deveria votar com tino é o eleitorado...

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