Da série, via Diário as Beiras, "José Esteves continua a ensinar quem tem diplomas e doutoramentos de merda como se faz política na Figueira..."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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1 comentário:
Pintura do muro.
Foi barato?!?!
Hoje ouvi uma conversa numa esplanada da rotunda da Tamargueira sobre o assunto, dizia uma das intervenientes: "Lá em Fortaleza aquele muro era pintado (e bem) de graça, os pintores se reuniam, faziam um mutidão e ofereciam á comunidade".
Continuei minha caminhada e pensando naquele papo. Mas na Figueira não existem associaçoes de pintores? As escolas secundárias não eram capaz de pintar 30 ou 50 metros cada uma? A Cercifoz se fosse chamada não pintava um troço? As Associações/Colectividades se fossem chamadas não colaboraram?
Tanta pergunta, afinal para tentar poupar (SÓ) 9500€ que vão para fora do Concelho e poderiam fazer "actuar" os nossos pintores/grafiteiros.
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