Foi no decorrer da sessão camarária realizada no passado dia 21 de janeiro, que os vereadores eleitos na lista do PSD, Carlos Tenreiro e Miguel Babo, ficaram a saber que a Concelhia daquele partido havia enviado uma carta ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde (PS), a informá-lo que lhes havia sido retirada a confiança política.
O assunto voltou no decorrer da sessão camarária realizada ontem.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo manifestarem o seu descontentamento e queixaram-se de que estarão a ser tratados de forma diferenciada em relação a Ricardo Silva, vereador e líder da direcção local do mesmo partido.
“[Quando recebeu a carta da Concelhia do PSD a informar que nos haviam retirado a confiança política] podia ter-se reunido com os vereadores da oposição. Fez isso porque entendeu que era importante para estratégia política que tem desenhada”, Carlos Tenreiro, vereador eleito na lista do PSD.
“É indigno fazer esse tipo de insinuação! Esta casa não padece de qualquer tipo de opacidade. É um oportunismo da sua parte fazer a insinuação que fez! Para fazer a insinuação que faz, tem de ter a certeza que o visado teve qualquer tipo de intervenção no processo!”, respondeu João Ataíde.
Nota.
Quando falamos de moral, a política fica de lado, porque não tem nada a ver.
Quando falamos de política, porém, não fica bem esquecermo-nos da nossa moral.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo, pessoas com responsabilidades políticas na gestão da "coisa" figueirense, viram retirada, por questões políticas, a confiança política por parte do PSD/Figueira, o partido pelo qual concorreram.
Têm de saber tirar as ilações políticas disso e não assumir isso como uma questão que tem a ver com a moral deles.
Se pretendem continuar a exercer os seus mandatos - e têm toda a legitimidade política para isso - têm de colocar de lado a questão moral deles, que este caso não tem.
Se assim não acontecer, será pior para eles, política e moralmente.
E, pior do que isso, para a Figueira.
E uma enorme chatice para o presidente Ataíde, como ontem se comprovou.
O assunto voltou no decorrer da sessão camarária realizada ontem.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo manifestarem o seu descontentamento e queixaram-se de que estarão a ser tratados de forma diferenciada em relação a Ricardo Silva, vereador e líder da direcção local do mesmo partido.
“[Quando recebeu a carta da Concelhia do PSD a informar que nos haviam retirado a confiança política] podia ter-se reunido com os vereadores da oposição. Fez isso porque entendeu que era importante para estratégia política que tem desenhada”, Carlos Tenreiro, vereador eleito na lista do PSD.
“Candidataram-se com a sigla do PSD, não se entendem e agora quer imputar-me pela carta enviada pelo PSD… Entendam-se, o problema não é, seguramente, meu. O eleitorado tem o direito de saber qual é o vosso nível de entendimento”, João Ataíde.
“Sentimo-nos fortemente prejudicados, porque isto é indigno. Este é um município que não respeita os direitos da oposição”, afirmou Miguel Babo.
Nota.
Foto Carlos Tenreiro |
Quando falamos de política, porém, não fica bem esquecermo-nos da nossa moral.
Carlos Tenreiro e Miguel Babo, pessoas com responsabilidades políticas na gestão da "coisa" figueirense, viram retirada, por questões políticas, a confiança política por parte do PSD/Figueira, o partido pelo qual concorreram.
Têm de saber tirar as ilações políticas disso e não assumir isso como uma questão que tem a ver com a moral deles.
Se pretendem continuar a exercer os seus mandatos - e têm toda a legitimidade política para isso - têm de colocar de lado a questão moral deles, que este caso não tem.
Se assim não acontecer, será pior para eles, política e moralmente.
E, pior do que isso, para a Figueira.
E uma enorme chatice para o presidente Ataíde, como ontem se comprovou.
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