"Actualização do salário mínimo deve acompanhar aumento da produtividade". - Pedro Passos Coelho
"Oh Pedro: Isto é, no mínimo, BURRICE!
Dizer isto, significa que o senhor doutor Pedro Passos Coelho, que até já foi Primeiro-Ministro, NÃO sabe, do ponto de vista técnico, qual é a definição de “Salário Mínimo” e de para que é que este é fixado em algumas sociedades mais evoluídas do ponto de vista social.
O “Salário Mínimo” serve, TECNICAMENTE, para garantir que “alguém com um trabalho a tempo inteiro NÃO vive na miséria”. Se assim é, então o salário mínimo deve ser INDEXADO à INFLAÇÃO (aumento ou decremento do custo de vida) e NUNCA a quaisquer medidas de produtividade.
Atenção que, ao contrário do que dizem os sindicatos e os líricos da extrema-esquerda, os restantes salários (acima do salário mínimo) devem MESMO ser indexados a ganhos de produtividade (inclusivamente premiando o risco assumido pelos empresários).
Mas NUNCA o salário mínimo. NUNCA!" - Carlos Paz
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
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