"Rui Rio diz que vários governos deram direitos não sustentáveis às pessoas"...
O PSD e o CDS estão colados à austeridade, até para além da troika, e às más políticas sociais.
No CDS, para recauchutar a imagem, saiu Paulo Portas e entrou Assunção Cristas.
No PSD, ainda por lá continua Passos...
Como a coisa não funciona, numa operação de marketing político, está a apontar-se para Rui Rio, como possível substituto de Passos Coelho.
Sabemos quem é Rui Rio. Como referência mais actual das suas aptidões políticas, recorde-se o seu papel na tentativa de exterminação de cultura e cosmopolitismo na cidade do Porto.
O Porto, livrou-se dele.
A diferença está à vista: a cidade já respira melhor por ter abandonado as ideias serôdias e tristes que Rio ali levou a cabo.
Pelo que me diz respeito, Portugal, a meu ver, não precisa de Rio para nada.
O PSD será outro assunto: nada sei e nada tenho a ver com isso.
Por mim, façam de Rio o que quiserem - até candidato ao Porto ou a seu líder...
Penso que é líquido, que a comunicação social vai produzir um folhetim em torno da candidatura de Rio Rio, contra Passos Coelho, a emitir até às próximas directas do PSD, que deverão acontecer, lá para a Primavera de 2018.
1 comentário:
Bem-vindos à política da pós-verdade!
O Rio está sempre disponível para algo, para alimentar esperanças a ninguém em particular, excepto aos que querem promovê-lo como a salvação de um regime de que ele é um dos fundamentos no seu total vazio de substância. Mais um produto do centrão pastoso e pestilento.
O que faz mexer as pessoas agora é tudo menos a verdade ou a troca racional de argumentos ou a procura de uma descrição ajustada da realidade. A mesma malta que votou Marques Mendes logo votou em Meneses. E depois em Ferreira Leite. E logo de seguida em Coelho. Isto das “diretas” é maravilhoso…É só esperar que um caia de maduro para empoleirar o seu contrário!
Há quem ganhe muito dinheiro com a política da pós-verdade. Mesmo em Portugal. Entre 2005 e 2015, o autor do blogue socratista Câmara Corporativa recebeu 426 mil euros (3550 euros por mês).
Trump defendeu ora branco ora preto, ora quente ora frio, ora alto ora baixo, mentiu com toda a tranquilidade do mundo, indiferente à “verificação-de-factos” dos media tradicionais.
Bem-vindos à política da pós-verdade!
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