Comovo-me com alguma facilidade.
Não sou daqueles que andam sempre com a lágrima ao canto do olho, mas não consigo ficar parado perante a demagogia, o infortúnio, a dor, o desespero, os criminosos, os atrasados, os sabujos, os estúpidos, os vândalos, os calinos, os terroristas, os biltres, os taralhoucos, as nódoas, os pulhas, os vesgos, os malandros, os vigaristas, os crápulas, os hediondos, os predadores, os hipócritas, os fariseus, os mercenários, os patifes, os podres!
O meu aplauso vai para aqueles que, apesar de não poderem fazer muito, se oferecem inteiros.
A tragédia que se vai abater sobre a população da minha Aldeia, em especial os mais desprotegidos a todos os níveis - os idosos - perturba-me e não posso deixar de tomar partido.
Logo que possa prometo evadir-me para o habitual sossego.
Historicamente, é admirável o carácter e o temperamento do velho homem do mar da minha Aldeia. Totalmente desfazado do tempo actual, composto de ambição e ganância, é nesse velho homem do mar, que eu sei e sinto que tenho as minhas raízes. Foi dele que herdei o sistema nervoso equilibrado que tenho e me permite ver tudo o que se passa em meu redor, com grande tranquilidade, alguma bonomia e enormíssima fleuma. A realidade, é a realidade: a forma como os outros olham para nós, é lá com eles.
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